quarta-feira, 11 de abril de 2012

EVASÃO



Não é de hoje que gosto de aventuras, um presente pra mim(?); será sempre bem vindo um convite pra transpor os muros da cidade. A sensação de liberdade e a simplicidade que provem destes pequenos rompimentos com a nossa vida cotidiana são realmente uma dádiva pra esse cara aqui. Quando estas aventuras são compartilhadas com nossos amigos então, ganham em intensidade e ficam reforçados os elos de amizade por termos divididos momentos tão especiais que sempre, mas sempre acontecem quando nos largamos natureza à dentro em busca de "sei lá o quê", pois isso é muito pessoal. O certo é que independente do quê busquemos quando nos permitimos fazer esses "retiros", ha um ponto de convergência em pelo menos um aspecto de nossas experiências; que é aquela sensação gostosa que não sabemos explicar muito bem e que geralmente somos tomados quando retornados aos nossos lares, aquela percepção de que estamos a plenos pulmões, com as baterias recarregadas e tomados de um estado de ânimo muito incomum, que dificilmente provém de um final de semana qualquer onde não rompemos com o concreto das grandes cidades. Na natureza realmente ha uma força que escapa as nossas voltas com o intelecto, não é passível de nem uma explicação racional de o quê em essência Ela nos dá. Logo não seria eu insano de querer cristalizar estas dádivas em forma de texto, apenas quero dividir aqui o quanto isso tudo é positivo para nós, o quanto nos sentimos agraciados enquanto filhos dessa "Grande Mãe" que está em tudo à nos ofertar amor em cada centímetro de terra, no rugido das matas, no hálito da cachoeiras, na rima dos córregos, no giro da terra quando dizemos ao Sol: "Até amanhã meu Rei" ou a poeira da Via Láctea em uma noite de lua nova à imprimir sua luz em nossas retinas de homens, para que não esqueçamos nunca mais, de "Quem" realmente somos filhos...