sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Viagem Serra do Sudeste / Lagoa dos Patos - parte 2

Chegando em Dom Feliciano fomos almoçar e logo após o almoço fomos na oficina de bike's do Seu Cabeça para alguns reparos, regulagens e um dedo de proza onde o mesmo nos falou da região e nos deu informações importantes sobre o próximo trecho da nossa viagem.













Por essas "coincidências" do destino, no restaurante onde almoçamos encontramos o Maninho, um amigo do tempo em que morei em Encruzilhada do Sul e acabou por nos contar que ali também residiam outros amigos daquela época, sendo que um deles eu não poderia deixar de visitar e acabamos fazendo uma surpresa pro Arlei, amigão de longa data e hoje proprietário da principal loja de tintas da cidade. Por lá também matamos a saudades e "trovamos" um pouquinho com essa figuraça, que acabou abastecendo nossas bolsas de hidratação com água e dando de presente ao Mário, umas luvas para poupá-lo das bolhas ao longo do caminho. É impressionante o "mar" de solidariedade que recebemos das pessoas durante a viagem. Valeu Nandinho!!!



                                                                  







Toda aventura também tem aquele momento de dificuldade que exige de nós superação para seguir adiante ou resignação caso isso não seja mais possível. No caso de nossa viagem, houveram dois desses momentos e o primeiro deles já se mostrou na saída de Dom Feliciano rumo à Camaquã, quando ao cair da bike em uma descida em estrada de chão, acabei por deslocar o braço do ombro. Resumo da ópera: carona de uns anjos da guarda que passavam de caminhonete no local, hospital, morfina e braço recolocado no seu devido lugar. Dor(?)um pouco, mas o medicamento, a obstinação de completar a viagem e o apoio do meu amigão e companheiro de aventura, nos levaram adiante; mas não sem antes ir até a igreja da cidade, um local de paz, para agradecer e refletir um pouco sobre os acontecimentos das últimas horas. O acidente foi feio, teve sua carga de violência, precisava de um certo recolhimento e Dom Feliciano, um lugar pacato na Serra do Sudeste, foi perfeito para encontrá-lo.

 Fiquei impressionado com o acolhimento que recebi de um grupo de fiéis que se encontravam na igreja no final daquela tarde e que curiosamente realizavam um trabalho de imposição de mãos, muito parecido com os passes que encontramos nos Centros Espíritas Brasil à fora. O ambiente inspirava muita paz e recolhimento, tinha uma energia maravilhosa, ao ponto que depois dessa "passagem" por lá, me senti restabelecido e confiante para que no próximo dia pudesse seguir adiante em nossa viagem, agora sim rumo à Lagoa dos Patos.








Obs.: segue na próxima postagem

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